NÃO CONFUNDA PLANO DE CONTAS COM CENTRO DE CUSTO
- custoseganhosconsu
- 13 de fev. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de fev. de 2022
O que é plano de contas? E centro de custo? Por alguma razão o conceito de um se mistura com o conceito do outro, por isso é importante entender o conceito de cada um para administrar um negócio de forma eficaz.
O plano de contas é a relação de contas de despesas e receitas e das contas patrimoniais do ativo e passivo, com códigos estruturados para funcionar na contabilidade. Complicado? Não se preocupe, você vai entender. Nas empresas pequenas, por exemplo, o plano de contas é uma lista das despesas como água, luz, telefone, aluguel, entre outras que pode expandir de acordo com a necessidade do empreendimento. Ou seja, o plano de contas está associado com o que se gasta.
Já o centro de custo está associado a quem gasta, ou setor que gera este gasto, e serve para ajudar no controle de gastos por área dentro de uma empresa. Por isso, pequenas empresas, quando o dono está olhando o todo da empresa, não têm a necessidade de usar centro de custo. Ao contrário das grandes empresas, onde milhares de pessoas trabalham, e não se pode administrar sem o centro de custo. Dito isso, é importante saber que uma conta de despesa pode ter vários centros de custo.
Um exemplo é despesas com táxi. Ou seja, quando o diretor financeiro usa um táxi, essa despesa deve cair no centro de custo da área financeira. Porém, se alguém do comercial utilizar um táxi, este deve cair no centro de custo da área comercial, de forma a identificar corretamente qual área gastou em táxi corretamente. Em outras palavras, o centro de custo é uma ferramenta para facilitar a apropriação dos gastos realizados por área ou por indivíduo dependendo da necessidade.
Outro exemplo é uma empresa que tem a necessidade de monitorar os gastos de cada um dos vendedores que utilizam o veículo da empresa que roda o mês inteiro. Neste caso pode atribuir um centro de custos para cada vendedor e assim poder acompanhar o modo de gastar dinheiro de cada vendedor.
Tem empresa que abre um código no plano de contas para controlar os gastos com contabilidade externa, dando o nome de “assessoria contábil”. Tudo certo até aí, mas depois cai na tentação de criar um código no centro de custos dando o nome de “contabilidade”. Ora, se o plano de contas prevê o lançamento dos gastos com escritório de contabilidade, para que precisa separar novamente no centro de custo?
Sem o plano de contas não dá para administrar uma empresa. Então, o plano de contas vem primeiro e depois, conforme o crescimento da empresa, vem o centro de custos. Uma verdade é que embora o centro de custo não seja uma exigência legal, uma vez que a lei não exige que uma empresa adote essa ferramenta, nunca existiu e nunca existirá nenhuma empresa com centro de custo e sem plano de contas.