SUBSTITUIÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
- custoseganhosconsu
- 4 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de fev. de 2022
Você se sente incomodado com tanta troca de funcionários? Você acha que estas coisas fazem parte do negócio? Não cabe a ninguém julgar o que cada um pensa, devemos apenas respeitar o modo de cada um pensar, que é livre para pensar da forma que quiser de acordo com o que cada um acredita ser o correto.
Toda empresa quer muito acertar as pessoas no escritório, um time sincronizado que tome conta efetivamente da administração, do dinheiro e do RH. Ao substituir os funcionários com tamanha intensidade a empresa está perdendo oportunidades, pois as pessoas novatas demoram para edificar um trabalho de valor.
Quando um escritório troca todos os funcionários por novatos, o risco de perder o controle aumenta muito, pois o senso de gestão, de administração e do controle sobre o que acontece no aspecto financeiro se perde completamente. Dessa forma, o dono começa a sentir sobrecarregado, que todos os problemas dependem dele para resolver. Assim, acaba tendo que trabalhar 18 horas por dia e ainda não dá conta. Afinal, está trabalhando na contramão, lutando contra o vento, fazendo um enorme esforço para diminuir o lucro.
Nesse sentido, é preferível escolher um funcionário mais lerdo, mais lento, mais demorado para aprender, porque são essas pessoas que dão mais lucro para a empresa a longo prazo. Diferentemente daqueles que são espertos, rápidos, inteligentes e que impressionam no começo, mas que a longo prazo não tem paciência para entregar os trabalhos com qualidade e potencializar cada vez mais os resultados.
Uma pessoa com experiência demora um ano para pegar o básico do jeito de cada empresa. Talvez a partir do segundo ano comece a dar lucro, quando finalmente estiver habituado com as rotinas da empresa. No terceiro ano continua aprendendo e sua produtividade ainda está aumentando. O que é normal, cada pessoa tem o seu próprio tempo para aprender e produzir.
Porém, para que a rotina da administração flua como um relógio, é preciso fazer com que cada um tenha condições de trabalhar e produzir entre 105% e 110%. E essa é a função do dono, o de pensar na maneira de obter o melhor e o máximo de cada pessoa.
No grito, o dono só consegue, no máximo 50%, quando muito, talvez 60%, porque é da natureza humana entregar menos quando se trabalha com razão. Os melhores resultados só são alcançados quando as pessoas estão felizes, em paz, trabalhando com coração. Dessa forma além de ser possível produzir mais de 100%, o lucro da empresa realmente aumenta. Então, se o dono de uma empresa quiser ter o controle é necessário perder o controle e ganhar o coração da equipe.

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