O PSICOLÓGICO INFLUENCIA DIRETAMENTE O SUCESSO DE UM NEGÓCIO

Há um tempo conheci uma pessoa que tinha acabado de perder muito dinheiro e estava passando por dificuldades. Ela tinha perdido uma padaria que por muito tempo esteve bem, mas que quando começou a ter problemas o movimento foi se deteriorando, até que ela teve que vender, quase que de graça, para outra pessoa só para se ver livre das dívidas.

Ela explicou que há cerca de três anos ofereceram esta padaria, que na época estava quebrada, e que ele achou ser um bom negócio. Então, contou que investiu dinheiro, reformou a padaria, contratou funcionários, chamou fornecedores e que em pouco tempo tinha conseguido colocar o empreendimento em pé. A padaria era um sucesso, os clientes gostavam, muitos se fidelizaram e o movimento correspondeu ao investimento realizado, de forma com que em pouco tempo obteve o retorno de tudo o que investiu.

Porém, com o passar do tempo, disse que começou a ter dificuldade para acordar cedo, pois não tinha mais a mesma motivação de quando tinha o desafio de ter que correr atrás das coisas para reerguer algo. A rotina de ter que chegar cedo todos os dias na padaria, sem um propósito maior, fez com que ele se desmotivasse. E, como consequência, pouco a pouco o movimento foi caindo, os funcionários começaram a se desanimar gradualmente e quando percebeu ele tinha perdido o empreendimento.

Histórias como essa são o que mais se vê por aí e se trata de um perfil psicológico de pessoas que se motivam na encrenca e desanimam na prosperidade. São pessoas, normalmente, inteligentes e muito sagazes para encontrar soluções para as mais diversas dificuldades que surgem.

Ao mesmo tempo, quando as dificuldades param de surgir, essas pessoas perdem o sentido de estarem lá, se sentem inúteis porque a vocação não está a serviço, apenas o seu tempo. Assim, esse sentimento logo se transforma em tédio e isso é tão forte que ficam olhando o seu empreendimento desmoronar, até um ponto sem volta, para perder tudo e recomeçar em algum outro desafio.

O que essas pessoas não entendem é que essa inteligência não foi dada, ou adquirida, apenas para uso pessoal, pois a inteligência que recebe de graça deve ser usada de graça para fazer o bem para outras pessoas.

Dessa forma, quando isso não ocorre, talvez esteja faltando o espírito de doação, e o egoísmo, em querer tudo só para si, acaba reprimindo uma energia que, não tendo onde canalizar, acaba transbordando da pior forma.

Sendo assim, tudo poderia ser diferente, e melhor para essas pessoas, quando elas verdadeiramente entenderem o princípio do “é dando que se recebe”, e puderem colocar em prática um movimento de doação, envolvendo mais gente, usando sua capacidade para prosperar, gerar mais riquezas e distribuir renda para mais pessoas que receberam a mesma inteligência que a sua.

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