O CUSTO DE UM PRODUTO FEITO SOB MEDIDA

Quando uma empresa se propõe a atender à necessidade de um cliente, de acordo com as medidas do seu estabelecimento, o produto vira “sob medida”?. Mas, como isso impacta no custo padrão? Cada contrato passa a ser um produto e passa a ter o seu próprio custeio?

Antes de qualquer coisa, é importante saber que ao utilizar uma matéria prima que “sobrou” de um contrato para atender outro, o custo pode ficar desajustado, uma vez que o segundo contrato pode sair mais barato já que o custo do material foi todo lançado no primeiro contrato.

Apesar disso, é uma missão quase impossível cobrar certinho o lote separado para cada contrato. Afinal, a compra dos principais itens de material é realizada de uma vez, de forma com que o almoxarifado vai baixando na medida que cada encomenda consome. E, no meio da correria ninguém consegue anotar cada item utilizado. O que faz com que os custos se cruzem entre vários contratos.

Por isso, determinar o custo de um projeto feito sob encomenda é um dos mais difíceis e complexos, pois se sofisticar demais a contabilidade de custos, o negócio se torna inviável.

Além disso, o custo para fazer controle tem que ser razoável de acordo com o porte do empreendimento. O certo ou o errado será definido por aquilo que funciona para a empresa sem gerar dor de cabeça.

Sendo assim, um dos maiores desafios está relacionado ao custeio da mão de obra consumida em cada contrato, uma vez que varia conforme a complexidade. Por exemplo, uma coisa é uma encomenda simples, fácil e perto, outra é o contrato complicado, difícil e longe, que demanda pernoite de funcionário ou contratado, hospedagem, refeição e todas as despesas inclusas. O que faz com que muitas vezes, nesses casos, seja complicado quantificar individualmente tudo certinho, de forma com que não seja claro se o negócio está ganhando ou perdendo.

Por isso, o segredo é cultivar a cultura de custo, que envolve todos os colaboradores da empresa a ter consciência de custo, de forma com que cada um contribua com o melhor desempenho, independente de controle muito minucioso e perfeccionista. Ou seja, um caminho para a prosperidade é a cultura corporativa de custo.

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