GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO

Em uma fábrica de móveis, materiais indiretos como as lixas são bastante utilizados. Porém, a lixa não faz parte do produto final, uma vez que se trata de um material descartável utilizado para dar acabamento nos produtos, o que torna difícil quantificar o custo de cada lixa consumida no produto. Então, como classificar o custo de um item, como o da lixa, no custo final do produto acabado?

Em qualquer processo produtivo são utilizados materiais indiretos, como lixas, embalagens, papel, etiqueta, entre outros itens, para fabricação. E, para monitorar esses gastos, eles podem ser agrupados dentro de uma conta chamada Gastos Geais de Fabricação, que são os custos indiretos de fabricação. Entram também nesta conta, de gastos gerais de fabricação, custos como: aluguel, energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, depreciação das máquinas, seguro contra roubo e incêndio, material de limpeza, óleos lubrificantes para as máquinas, pequenas peças para reposição, gastos com telefone, e demais gastos que fazem parte do custo de produção.

Em pequenas indústrias, para ser mais prático, todos estes gastos são lançados dentro da conta gastos gerais de fabricação para depois se calcular o quanto isso representa da matéria prima e assim adicionar o porcentual desses materiais em cada produto. Isso porque ao tentar fazer rateio, além de ser mais trabalhoso, gera muita confusão.

Além disso, quando o empreendimento é pequeno, é melhor pautar pela simplicidade sem complicar mais do que as pessoas possam compreender, pois é comum tratar despesas como água, luz, telefone e aluguel, dentro do grupo das despesas administrativas, deixando de fora do custo de produção. E, neste caso deve-se entender que o que não entrou no custo de produção deve estar dentro da margem do produto. Ou seja, o lucro do empreendimento será somente depois que a margem pagar estas despesas administrativas.

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