USAR O PREÇO DE REPOSIÇÃO PARA FORMAÇÃO DE PREÇO
- custoseganhosconsu
- 16 de mar. de 2022
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A função de formação de preço, em qualquer empreendimento, é sempre um trabalho de grande responsabilidade. Por exemplo, no comércio, a melhor base para formação do preço de venda continua sendo o preço de reposição da tabela do fornecedor. Apesar disso, algumas pessoas argumentam que utilizar a adoção do custo médio de entrada como base para a formação de preço, reflete com maior precisão o que realmente custou.
De qualquer forma, a formação do preço de venda dos produtos que serão vendidos, devem, cada vez mais, ter como base o valor mais próximo do custo futuro, pois há a necessidade proeminente de proteger o patrimônio em relação ao risco de vender um produto por um preço insuficiente para garantir sua reposição.
Por esta razão, dizem que para formar o preço deve-se usar o custo de reposição e apenas após a apuração da lucratividade, de venda do produto, utilizar o custo médio que realmente custou. Em outras palavras, é necessário usar um caminho para ir e outro para voltar. Ou seja, para subir, sobe com a reposição e para descer, desce com o custo médio. São dois conceitos válidos, cada um na sua função.
Nesse sentido, um fator imprescindível para usar o preço de reposição da tabela do fornecedor, pode-se elencar a questão do alinhamento dos preços. Pois, dentro de uma linha de produto, na tabela do fornecedor, existe a coerência de valor entre os diferentes tamanhos, havendo ordem no preço de acordo com o tamanho.
Diferente do que ocorre no custo médio de entrada no sistema, uma vez que esse tende a super atualizar os itens de maior giro, aqueles que são sempre comprados, e tende a desatualizar os itens de menor giro, aqueles com poucas entradas. Assim, com o tempo, isso cria distorções e como consequência desalinham os valores por ordem de tamanhos.
A arte do comerciante está justamente na sua habilidade em acertar o momento de disparar o novo preço. Por isso, é importante ter um feeling com sagacidade para saber apertar o botão no momento exato, nem cedo demais e nem tarde demais. Assim, em casos de repasses grandes, ainda poderá ser utilizado o recurso de escalonar o aumento em degraus, uma parcial agora e o restante mais tarde, de forma a ganhar o tempo necessário para sinalizar ao mercado e sentir o retorno. Afinal, em qualquer atividade existe o ponto em que se obtém o melhor ganho pelo menor custo, no melhor momento.

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