SOU POBRE MAS SOU HONESTO

Esta frase com cinco palavras que a maioria das pessoas já ouviu e que parece uma frase inocente, que qualquer pessoa pode falar ou escutar, é uma frase poderosa em programação do modelo mental que afasta a prosperidade.

Quando alguém diz “sou pobre” está anunciando a pobreza na vida, está aceitando que ser pobre é uma coisa boa. E, como forma de validar este primeiro argumento, complementa a frase com “mas sou honesto”, como forma de justificar que para ser honesto precisa ser pobre. Outra mensagem oculta, embutida nesta frase, é que os ricos são desonestos.

Não se sabe quando alguém utilizou essa frase pela primeira vez, de forma que vem sobrevivendo de geração em geração e que serve como identidade para uma grande parte da população. Ao mesmo tempo em que muitas outras pessoas entendem o poder dessa frase, e a utiliza para vender seus produtos.

No caso do cinema e da televisão, por exemplo, onde tem um personagem bonzinho e o outro vilão, usar a frase “sou pobre mas sou honesto” é um mecanismo utilizado para acionar automaticamente um gatilho mental, de quem está assistindo, de que o rico é mal e o pobre é o bonzinho e que o bonzinho sofre perseguição do rico malvado. Como este modelo é repetido desde criança, a maioria dos adultos tem na sua memória o modelo de que para ser bom não pode ter dinheiro e o pior de tudo, acaba ensinando seus filhos nos mesmos moldes que recebeu de seus pais.

O modelo de que para ser uma pessoa boa não se pode ter dinheiro está tão enraizado no subconsciente, de forma que comanda as decisões financeiras ao longo da vida. A maioria das pessoas gastam tudo que ganham, uma vez que as despesas da família ficam bem perto do salário que ganham. Apesar disso, mesmo quando as pessoas levam uma vida financeira mais difícil, não conseguem enxergar que são elas próprias que estão espantando o dinheiro.

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