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QUANDO O POUPADOR VIRA INVESTIDOR?

  • custoseganhosconsu
  • 5 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de fev. de 2022

Quando uma família finalmente alcança um estágio que consegue gerar superávit no seu fluxo de caixa mensal, ou seja, um resultado positivo obtido a partir da diferença entre os ganhos e as despesas, faz com que ela alcance o status de poupador. Mas, o que é poupar dinheiro? Guardar dinheiro em casa, embora não renda nada, é um tipo de poupança. Assim como manter o dinheiro parado na conta corrente do banco.


Quem já ouviu frases equivocadas como “já que guardar dinheiro no banco não está rendendo nada vamos gastar”? Isso se dá pelo fato de que muitas pessoas confundem, com facilidade, o hábito de poupar com a rentabilidade da poupança. Ou seja, as pessoas que falam esse tipo de frase estão vinculando, de forma errônea, o ato de poupar e gastar em função do rendimento da poupança.


O ato de poupar deve ser um modo de vida, um hábito do cotidiano, independente de quanto seja a rentabilidade, e algo constante. Pois, é o valor que vai se acumulando um sobre outro que faz com que se atinja um valor considerável em pouco tempo. Por exemplo, uma reserva que começou timidamente em uma caderneta de poupança pode alcançar algumas dezenas de milhares de reais.


Contudo, quando se atinge um valor alto na poupança, surgem outras preocupações como o fato da rentabilidade do ativo estar confiado em uma instituição financeira. Assim, o poupador começa a procurar produtos financeiros alternativos para comparar com a poupança e é nesse momento em que o poupador vira investidor. A poupança se transforma em um investimento. Do investimento é esperado o retorno que varia com o risco, com o prazo, com a tributação entre outros fatores que, como investidor, passam a ser exposto.


Nesta fase, de investidor iniciante, as pessoas ainda buscam segurança através de produtos que não correm o risco de ter o valor oscilando ao mesmo tempo em que buscam rendimentos constantes e crescentes. Por isso, normalmente acabam optando pela caderneta de poupança, tradicional produto de tesouraria dos bancos, CDB ou no Tesouro Selic. Pois, além de serem opções de investimento em renda fixa, e que nunca varia para baixo, tem a garantia do fundo garantidor de crédito ou do próprio tesouro Nacional. O que proporciona tranquilidade já que o risco de perder é nulo.


Contudo, ao sair da poupança e diversificar para CDB ou para o Tesouro Selic, é necessário começar a prestar atenção na tributação obrigatórios desses produtos, como o imposto de renda. No caso do Tesouro, há incidência de 0,25% de taxa de custódia.


Ainda na categoria da renda fixa tem os LCA e LCI, que são muito divulgados atualmente. O diferencial destes dois produtos é que o imposto de renda é zero porque são isentos. Portanto vale a pena ser analisado na hora de escolher um produto. Recomendamos que se faça a comparação entre produtos sempre calculando o valor líquido, já livre de impostos e taxas.


E finalmente temos os fundos de renda fixa que agora, com juro Selic baixo, a maioria dos fundos de renda fixa está perdendo da caderneta de poupança. O que faz com que esse produto perca a atratividade como alternativa de investimento.


Sendo assim, quem quer começar a investir como forma de cuidar do patrimônio e garantir a prosperidade da família, precisa começar a se acostumar com a linguagem utilizada pelos grandes investidores e saber analisar todas as opções antes de tomar uma decisão.


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