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QUAL O SEU MODELO MENTAL?

  • custoseganhosconsu
  • 10 de out. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de fev. de 2022

João tinha uma pequena dívida de R$ 1.000,00 no cartão de crédito e estava se esforçando para se organizar e quitar o débito, quando perdeu o emprego. Sendo assim, com receio de demorar para encontrar outro emprego, João preferiu guardar o dinheiro da indenização ao invés de quitar a dívida do cartão.


Conforme os meses foram se passando, João começou a enfrentar dificuldades. Por isso, decidiu fazer alguma coisa para ganhar dinheiro e decidiu investir o dinheiro da indenização em produtos importados e peças de acessórios para carro para formar o seu primeiro estoque. Contudo, embora tenha conseguido vender razoavelmente, teve muita dificuldade para conseguir girar o estoque, o que fez com que a coragem e a ousadia de empreender dessem lugar a preocupação e ansiedade.


Assim, com dinheiro faltando em casa, as discussões com a esposa passaram a ser cada vez mais frequentes e piores, até que se separaram. João estava vivendo a sua pior fase, pois em um curto espaço de tempo perdeu o emprego, gastou o dinheiro da indenização, se separou da esposa e a dívida do cartão que era inicialmente de R$ 1.000,00 agora estavam em R$ 10.000,00.


Desanimado, sem dinheiro e sem ânimo, João andava com barba por fazer, cabelo a espera de corte, sua aparência denunciava derrota. Emprego? Nem na entrevista conseguia chegar.


Porém, um dia João se deparou com um cartaz que dizia; “educação financeira – esperança para os endividados”, próximo sábado no salão anexo da igreja. Atraído, foi assistir a palestra sobre educação financeira e encontrou o salão cheio de gente. A palestra foi rápida, cerca de uma hora. Depois houve uma conversa entre os participantes e João percebeu que muitas pessoas passavam por situações semelhantes ou até piores.


Ao sair da palestra, João estava renovado com suas energias, com um novo fôlego e mais esperançoso na superação desta fase. Com isso, começou a refletir sobre as causas que o tinham levado até o ponto que chegou. A perda do emprego, a separação, o negócio dos acessórios que não deu certo, tudo isso tinha um ponto em comum, ele mesmo. A maneira como João encarava a vida, o seu modelo mental financeiro, sempre irritado e reclamando, fez com que afastasse as pessoas, daí resultando em perda de emprego.


Na venda de acessórios ele não se esforçou verdadeiramente com coração humilde, por isso ninguém sentiu sinceridade e assim não comprou nada do João. No casamento, deixou que as discussões, por falta de dinheiro, fossem maior que o amor do relacionamento, e permitiu que as brigas acabassem expulsando a chance de se unir com sua esposa em torno do problema para superar a dificuldade.


Quando João começou a compreender isso, passou a se cuidar mais e a se esforçar para voltar a ser cortês com as pessoas. Pois a dívida não poderia e não deveria ter poder para transforma-lo. Assim, voltou a ser quem ele era, voltou a dormir, a descansar e agora vê esperança de que essa fase vai passar, de forma que ele irá sair renovado, mais forte e um ser humano melhor.


Por isso, não importa o tamanho de um problema, o que importa é a maneira que você enxerga e como irá se comportar diante da questão. Pois a sua conduta é fundamental para aumentar ou sanar os problemas.


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