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NO QUE DEVO INVESTIR ALÉM DA POUPANÇA?

  • custoseganhosconsu
  • 21 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de fev. de 2022

A caderneta de poupança ainda continua sendo o primeiro passo para quem quer começar a guardar dinheiro. Há muita facilidade, qualquer banco possui este produto, é seguro, não sofre volatilidade, a poupança é constante e o rendimento é adicionado ao saldo mensalmente. Além disso, por não ter taxa de administração nem incidência do imposto de renda é fácil para qualquer pessoa compreender como anda a evolução do patrimônio.


O que reflete no número de pessoas que investem, e consequentemente no saldo, da caderneta de poupança, administrada pelo sistema brasileiro de poupança e empréstimo para financiar o mercado imobiliário, tem aproximadamente oitocentos bilhões de reais em depósito. Apesar disso, a maioria das pessoas criticam o rendimento de ser muito baixo.


A partir do momento em que os juros Selic ficou abaixo de 8,5%, o rendimento ficou limitado a 70% da Selic. Como atualmente a Selic está em 6,0%, o rendimento da poupança está em 4,2% ao ano (este texto foi escrito em setembro de 2019). O que tem levado um número crescente de poupadores a se questionarem onde devem investir além da poupança e qual seria o próximo passo recomendado.


Para poupadores com perfil conservador, aquele que não suporta ver saldo de seu patrimônio oscilar para baixo e prefere a segurança da renda fixa que não varia, o produto financeiro mais próximo seria o CDB (Certificado de Depósito Bancário), ou Tesouro Selic. E quando um poupador sai da comodidade da poupança e busca um CDB por exemplo, o primeiro questionamento que fazem é: “e quanto isso irá me render?”


A poupança é igual em todos os bancos. No caso do CDB, o rendimento varia de banco para banco e varia também de acordo com os diferentes tipos de CDB. Por exemplo, existem três tipos de CDB quanto a remuneração. O primeiro e o mais comum que paga porcentagem do CDI, por exemplo 90% do CDI ou 98% do CDI. O segundo tipo seria o CDB prefixado, aquele em que os juros a serem pagos é combinado antes de iniciar a aplicação, por exemplo CDB pré com 6,0% ao ano. E o terceiro tipo de CDB é o que acompanha a inflação, por exemplo CDB com IPCA + 3,00% de juro ao ano.


Nesse ponto, muitos poupadores tradicionais e conservadores se desanimam, pois acham tudo muito complicado e confuso, e acabam postergando a decisão de diversificar o seu investimento. Sábia decisão. Porque entre se aventurar em algo desconhecido ou se manter na segurança de algo conhecido e testado, a prudência recomenda ir com cautela. Então a dúvida e insegurança do poupador faz parte de qualquer experiência nova rumo ao desconhecido.


Por isso é sempre orientado estudar o assunto afundo antes de investir. Hoje a internet ajuda muito, basta clicar em tudo que se relaciona ao assunto CDB e ler com calma, fazer anotações e reunir informações até se sentir seguro e familiarizado.


Portanto, o primeiro passo é se acostumar com a linguagem do investidor. Outra recomendação seria a de que uma vez escolhido o foco, no caso CDB, que não se desvie do caminho, não fique espiando outros produtos que irão surgir durante a pesquisa. Se concentre em uma matéria até passar a entender bem, sobre tributação, valor mínimo, tempo de aplicação, entre outros. E assim, só depois que sentir razoavelmente seguro, finalmente decidir investir um valor da poupança em outro produto.


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