INVESTINDO EM ETF EXCHANGE TRADED FUND.

Um produto que está se popularizando no mercado financeiro brasileiro é o “ETF”, do termo em inglês Exchange Traded Fund, ou em português “Fundo Negociado em Bolsa”.

Com o objetivo de oferecer diversificação nas ações, foi elaborado, há muito tempo, um fundo com várias ações na composição da carteira, o tal fundo de ações. Existe inclusive um fundo mono ações, como é o caso dos fundos Vale ou Petrobras, que quase todos os bancos oferecem, e é composto por apenas uma ação.

Depois, para atender à necessidade dos clientes em diversificarem os papéis para minimizar os riscos das oscilações, foram criados os fundos de ações com várias ações. E, com o aumento no mercado dos fundos de ações ocorreu a padronização do índice, de forma a refletir o comportamento médio dos papéis pertencentes a este índice. Dessa forma, cada banco oferece o seu fundo, mas o mais famoso é o BOVA11, do fundo Blackrok.

Contudo, em algum momento foi pensado nos benefícios que seriam obtidos se esses fundos fossem vendidos na própria bolsa de valores, mas para isso, não poderia ser uma ação de uma única empresa, seria necessário um produto que reunisse ações de diversas empresas, como uma espécie de “ação das ações”. Assim, nasceu o tal “ETF”, os fundos negociados em bolsa.

Atualmente a lista de ETF é grande. Isso porque após iniciar o ETF das ações, ainda foi criado um fundo que foi lançado na bolsa com outros produtos, como os fundos de investimentos imobiliários. Esses fundos são constituídos para investimento em imóveis, comerciais, salas, ou galpões de logística, de industriais, de eventos, etc. E, por isso, captam dinheiro no mercado com o código “F11”como por exemplo o “BCIA11” do Bradesco, em que o investidor pode comprar o ETF BCIA11 diretamente na bolsa via Home Broker. Ou seja, todos os ETF têm em seu código a terminação 11.

Outro exemplo é o Itaú que lançou o ETF de títulos públicos, um produto de renda fixa, na bolsa de valores. Quem quiser investir em um fundo atrelado a títulos do Tesouro Nacional, o Tesouro IPCA, poderá comprar na bolsa o ETF “IMAB11” do Itaú. Inclusive, por ser um produto da bolsa, um cliente de qualquer outro banco ou qualquer corretora pode adquirir o IMAB11 do Itaú.

Por isso, quem está acostumado a investir em fundos, sem Home Broker, e deseja aplicar em um fundo dentro de uma certa comodidade, pode investir nos fundos dos bancos, pagando apenas a taxa de administração.

Vale ressaltar que toda vez que se compra em um fundo de índice, na verdade está se adquirindo um ETF negociado na bolsa. Por isso, quem preferir, pode comprar o ETF diretamente na bolsa via Home Broker. Inclusive, comprando dessa forma, tem a vantagem de que se o fundo for resgatado em menos de 180 dias o valor pago é menor, uma vez que se paga 15% de imposto de renda no ETF contra os 22,50%.

Contudo, para comparar e entender qual é a melhor estratégia é necessário considerar algumas coisas como a comodidade dos fundos, os custos da taxa de administração, os horários da corretagem e os impostos que precisam serem pagos. Isso porque o mercado está se tornando cada vez mais sofisticado e complexo com seus produtos financeiros, o que torna necessário a constante atualização.

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