ESCOLA GRATUITA CUSTA

Segundo um ditado popular “não existe almoço grátis”, porque quem paga o almoço está fazendo com alguma intenção e mais tarde essa gentileza será “cobrada”. Há quem diga também que se há alguma coisa gratuita é porque, provavelmente, é você próprio quem está pagando.

De fato, todas as coisas que são ofertadas gratuitamente no mercado, alguém está pagando. Um exemplo é a escola pública, pois embora seja gratuita para os alunos, há um custo, e muitas vezes elevados, começando pelos salários dos professores e da equipe de limpeza, além da manutenção, despesas com água, luz, telefone, etc. Se uma escola tem todo este custo, de onde vem o dinheiro para pagar tudo isso? No caso da escola pública, a verba vem do governo. Da mesma forma que no caso de uma fundação o dinheiro vem de uma entidade mantenedora e doações.

O que ocorre é que em toda relação há quem manda e há quem obedece. No caso da escola pública, por ser gratuito, os alunos e seus familiares “se sujeitam” as condições da escola, sem espaço para reclamações. E é justamente aí que mora o perigo da disputa, quem manda tem o poder de mandar fazer o que quiser, as pessoas que obedecem.

Um exemplo disso, é o caso do professor e do diretor. O professor obedece o diretor, o diretor de escola obedece quem manda verba de custeio para escola. Dessa forma, uma escola pública pode se tornar um instrumento de poder para disseminar sutilmente a linha de pensamento que está na estrutura do poder público. Por isso, se este poder estiver nas mãos de dirigentes fracos em valor moral e ético, toda uma geração de crianças pode ser afetada.

Diferente do que ocorre em uma escola particular, uma vez que o poder está no boleto bancário que paga a mensalidade. Ou seja, os responsáveis pelos alunos é quem detém o poder na relação com a escola. Dessa forma, uma escola particular administrada por proprietários com elevado valor moral será capaz de transmitir, para os alunos, valores que farão diferença positiva durante toda a vida, influenciando positivamente na sociedade em que se vive.

Isso, embora seja uma praxe das escolas privadas, também vale para as escolas públicas, que quando são bem administradas, os profissionais não deixam passar para os alunos as ordens negativas estipuladas pelo poder.

Portanto, não importa se uma escola é pública ou privada, o que prevalece são os valores morais de seus dirigentes e dos pais de alunos. Um pai que compra a aprovação de seu filho na escola particular não está formando um cidadão, e sim um corrupto para sucedê-lo em seu negócio. Igualmente a escola que aceita a pressão dos pais porque precisa de dinheiro, este está formando alunos moralmente fracos, que anos mais tarde ingressarão no mercado de trabalho.

Em qualquer situação o que prevalece a longo prazo e triunfa como grande vencedor são os alunos que recebem dos pais e professores os valores corretos como ser humano, como por exemplo o que é certo ou não fazer em diferentes situações, desde as mais simples as mais complexas.

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