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CUSTO DOS ENCARGOS DA MÃO DE OBRA

  • custoseganhosconsu
  • 10 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de fev. de 2022

Existe um padrão popular no mercado para o cálculo de custos dos encargos da mão de obra que diz ser o dobro do salário. Muitas pessoas fazem o cálculo multiplicando por 2 o salário nominal e considera assim apurado o custo da mão de obra. Afinal, para que complicar mais o que já é complicado, certo?


Errado. Ao fazer esse cálculo de custeio, o custo aproximado, se o custo real estiver abaixo deste índice, poderá estar perdendo oportunidades. E, se o encargo real estiver custando mais do que o dobro, então estará se enganando. Portanto, nesse caso, é recomendável que faça revisão periodicamente para monitorar a evolução do custo real dos encargos da mão de obra.


Você calcula o custo dos encargos da mão de obra adicionando a porcentagem dos encargos sociais e dos benefícios em porcentagem única para os salários de todos os setores? Aplica a mesma porcentagem para mão de obra da produção e também para a folha da administração e do comercial? Você sabe que a porcentagem dos encargos sociais e dos benefícios têm pesos diferentes para cada trabalhador?


Sendo que, alguns encargos variam em proporção, com a faixa de salários, e também de acordo com as funções dos grupos de trabalhadores. Da mesma forma que algumas categorias têm adicionais enquanto outras não. Por exemplo, os setores que fazem mais horas extras têm um custo adicionado maior do que aqueles que não fazem. Dessa forma, os benefícios como refeições tem valor fixo por pessoa independente do salário, então quanto maior for o salário, o custo será menor em porcentagem.


Já os custos de contratação e custo de desligamento da mão de obra variam de acordo com o índice de rotatividade de cada setor. Além disso, normalmente os funcionários da produção tem mais rotatividade, se comparado com os da administração. Assim, setores com maior substituição geram maior gasto com a contratação e desligamento. Portanto, o correto é cada setor arcar com o custo proporcionalmente ao número de contratações e desligamentos realizados no período.


Sendo assim, fazer o custo dos encargos refletir mais perto da realidade de cada pessoa que gera este custo ajuda a ter um custo da mão de obra mais perto do que realmente acontece, além de diminuir o risco de estar subsidiando um setor oneroso em detrimento de um setor mais eficiente.


Vale ressaltar que os erros de apuração de custo podem, em alguns casos, dar a falsa sensação de que se está ganhando, quando na verdade está perdendo. E, neste caso quanto mais esse produto for vendido, pior será o resultado, conforme o relatório que mostra o lucro.


Assim, é recomendado que se adote gradativamente o cálculo do custo final da mão de obra alocando os custos conhecidos por indivíduo o máximo possível e deixar para rateio genérico somente os valores residuais que devem ser o menor possível.


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