CONTROLE DE CAIXA E MOVIMENTO DIÁRIO 4
- custoseganhosconsu
- 2 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de fev. de 2022
Maria era tesoureira e funcionária de confiança do Ronaldo na distribuidora de alimentos. Ela cuidava das entradas e saídas de dinheiro da distribuidora. Tudo o que era recebido em dinheiro e tudo o que se pagava em dinheiro passava pelas mãos dela. Contudo, Maria ocupava esta posição mais pela confiança do Ronaldo do que pela competência no assunto, pois embora ela se esforçasse para fazer o melhor de si, não dominava os métodos que facilitassem o trabalho.
Naqueles dois dias que ela faltou por causa de uma gripe, o Ronaldo havia chamado o consultor Paulo que ajudou a organizar aquela montanha de dinheiro que estava acumulada. Depois disso, o consultor Paulo ajudou Maria a melhorar o seu controle de caixa ainda feito na planilha eletrônica e Maria conseguiu fazer com que a contagem do dinheiro batesse com o saldo da planilha. Porém, foi identificado de que o problema estava nos lançamentos que ficavam com interrogações na planilha, uma vez que o dinheiro saía, mas não era lançado pois não recebia os comprovantes de volta.
Devido a experiência e conhecimento na área o consultor Paulo estranhou o fato e perguntou porque ela não cobrava a nota como comprovante. Maria respondeu que isso não ocorria pois como se tratavam de retiradas de dinheiro realizadas pelo Ronaldo ela ficava sem graça em pedir o comprovante, de forma que os valores retirados ficavam sem a devida classificação.
Dessa forma, Paulo rapidamente solucionou o problema ao digitar no campo histórico de lançamento o seguinte: “dinheiro que Ronaldo pegou e ainda não trouxe comprovante”, de forma que todas as saídas não explicadas fossem lançadas com esse código do plano de contas, como pró-labore retirada dos sócios, e mandou Maria prosseguir assim.
Maria ficou apavorada e correu para a sala do Ronaldo para avisar que estava recebendo ordem para lançar aquelas saídas com o histórico: “dinheiro que Ronaldo pegou e ainda não trouxe comprovantes”. Imediatamente Ronaldo foi correndo para dar satisfação de tudo que estava pendente ao Paulo, que disse não ser necessário uma vez que a empresa era dele, mas que era preciso um código de classificação para cada saída de dinheiro, como uma forma de controle, para garantir que as contas se fechem.
Mesmo assim, Ronaldo começou a querer justificar as saídas e disse que os gastos pessoais dele estavam misturados com os valores pagos em mercadorias para o estoque da distribuidora. Com essa informação, Paulo orientou a não perderem tempo com o que já tinha sido realizado até aquela data e que se concentrassem em separar os tipos de gastos daquele dia em diante, pois assim em pouco tempo a empresa teria um controle de caixa e movimento diário funcionando adequadamente.

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