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CONTROLE DE CAIXA E MOVIMENTO DIÁRIO 1

  • custoseganhosconsu
  • 12 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de fev. de 2022

O fundador de uma grande rede de varejo americana, no início de sua fundação quando ainda era pequena, adotou como regra a praticidade. Uma delas foi aplicado no controle de caixa e movimento diário. Assim, sempre que surgia uma diferença era levado em consideração, antes de qualquer coisa, o princípio da relevância de valor.


Se o valor era pequeno e era constatado de que não havia má fé envolvido na diferença de valor entre o dinheiro que existia no caixa e o saldo do sistema, o funcionário deveria lançar o valor na conta “diferenças que não valem a pena procurar”, anotar no livro caixa, anotado a mão provavelmente, e voltar a trabalhar o quanto antes. Pois mais importante do que a diferença do valor era o prejuízo das horas que teria que pagar a alguém para encontrar o equívoco.


Anos mais tarde, essa loja do interior dos Estados Unidos, chegou a ser a maior loja do mundo. Isso porque a conta criada “diferenças que não valem a pena procurar” não significou que o controle era fraco ou pífio, pelo contrário, os controles internos sempre foram pautados por um rigor ímpar, sempre batido e zerado com a contabilidade geral.


Um exemplo disso é que a conta criada era passível de constantes questionamentos, como por exemplo o fato de um funcionário lançar qualquer valor, apenas para se livrar do trabalho de conciliação, fazia com que fosse chamado pelos auditores para dar explicação. Por isso, a questão central da conta era quanto ao discernimento do que valia ou não a pena procurar a diferença.


Por isso, em alguns casos não importavam a irrelevância de valor, mesmo que fosse alguns centavos, o funcionário era obrigado a empenhar-se até zerar. Isso porque em qualquer evento financeiro é necessário zerar o dinheiro que movimentou um documento e que não há razão para gerar diferenças que fiquem sem justificativa.


Contudo, o dono da empresa percebeu que perder tempo demasiado para zerar o dinheiro saia mais caro do que o próprio valor em questão. Assim, assumiu essas pequenas diferenças como despesas na conta de resultado e, ao adotar essa prática bastante pragmática, obteve muita vantagem, apesar de contrariar os princípios contábeis.


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