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COMO ESCOLHER UM FUNDO PARA APLICAR O SEU DINHEIRO

  • custoseganhosconsu
  • 25 de set. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 10 de fev. de 2022

Com a taxa Selic baixa por tanto tempo, os investidores tradicionais estão incomodados e começam a procurar alternativas de investimentos com melhor rentabilidade.


O caminho natural seria a renda variável que oferece risco maior e melhor rentabilidade. Porém cuidado, porque a bolsa já está acima de cem mil pontos, e entrar no mercado de ações quando ele está na alta, significa que é necessário garimpar ações que estejam com preço atrativo e uma perspectiva de aumento futuro. O risco de sair comprando ações e logo depois o valor das ações caírem devem ser consideradas.


Então, investir em fundo de ações seria uma boa alternativa? Para você colocar o seu dinheiro em um fundo de ações, a primeira pergunta que precisa ser respondida é: “qual fundo?” Este fundo que você escolheu para confiar o seu dinheiro investe em quais ações?


Isso porque dependendo da carteira de ações que compõe o fundo os rendimentos poderão ser bons ou não. Se você perguntar para o gerente da sua conta ele dirá que é um ótimo fundo. Não iria esperar que quem vende o produto fale mal. O gerente do banco sempre irá tender a oferecer produtos com maiores taxas de administração. Então, além da composição de carteira do fundo, precisa comparar a taxa de administração, que é normalmente mais alta na renda variável.


Ficou confuso?

Está parecendo complicado? Você sabia que só um banco oferece noventa e cinco tipos de fundos? No mercado financeiro tem mais de quinhentos fundos de aplicação? Se considerar bancos menores e corretoras, este número passa de milhares. Então como um investidor comum irá escolher dentre esta montanha de opções um fundo para confiar o seu dinheiro? Pois é, o mercado dos fundos é montado a muito tempo por bancos que se esforçam para confundir os pequenos poupadores. A lâmina de informações vem escrito com termos nada fácil de entender, a começar pelo nome que é dado para estes fundos, nome comprido recheado de códigos como: FIC, RF, DI, FAF, CP, LP, etc. E para confundir ainda mais, o nome dado no site do banco para você escolher é ligeiramente diferente do que vem no seu extrato. Para você encontrar exatamente aquela descrição na lista enorme de nomes parecidos parece uma tarefa desanimadora. Isso mesmo, o objetivo é confundir o aplicador, para fazer desistir de entender e recorrer a funcionário do banco que está orientado a empurrar produto que ele mesmo não coloca o dinheiro, mas que dá lucro para o banco.


Então o que fazer?

É não cair na armadilha do banco. Tenha em mente que, se o gerente ou a gerente vier a oferecer com insistência há grande probabilidade de ser algo bom só para o banco. A recomendação de um conselheiro financeiro é a de que você estude um pouco o assunto, para criar um parâmetro próprio. Por exemplo, um rendimento de meio por cento é bom ou ruim? O que você busca? Qual a sua meta? Crie o seu número, escolha se quer memorizar taxa mensal ou anual. Dez por cento por ano é um bom número? Pois se deixar na caderneta de poupança o rendimento está em torno de quatro e meio por cento no ano, só que líquido de imposto de renda e taxa de administração. Depois que criar o seu parâmetro, digamos de buscar um rendimento de oito a dez por cento no ano, agora entre no site do seu banco e procure algum produto que chegue próximo a seu alvo, anote as opções, estude o assunto. E finalmente procure o seu gerente e peça para ele ajudar você a alcançar o objetivo. Faça o gerente trabalhar para buscar um produto que seja bom para você.


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