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APLICANDO EM FUNDOS DE AÇÕES DE ÍNDICES

  • custoseganhosconsu
  • 15 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de fev. de 2022

Investir em ações através de fundos de ações de índice pode ser uma opção para os pequenos poupadores ou investidores iniciantes que ainda não estão acostumados a operar diretamente na bolsa de valores.


Fundos como “FIA CONSUMO” da Caixa Econômica Federal, por exemplo, permitem ao investidor começar com um valor muito pequeno, de apenas R$10,00. Neste fundo a barreira de entrada é praticamente nulo, diferente de outros fundos que exigem um mínimo inicial e acabam impedindo a entrada do pequeno poupador. A taxa de administração nos fundos de renda variável normalmente é mais alta do que nos fundos de renda fixa. O que faz com que o fundo “FIA CONSUMO” fique na faixa intermediária, cobrando 1,60% ao ano.


Os fundos de índice de consumo acompanham o índice ICON 11, que possui em novembro de 2019 uma carteira composta por 54 papéis de grandes empresas consideradas de consumo, como AMBEV, Carrefour, Riachuelo (Guararapes), Hering, Lojas Americanas, Renner, Magazine Luiza, Pão de Açucar, CVC, Cyrela, Direcional, EVEN, EZTEC, entre outras.


Dessa forma, o poupador que adquirir, por exemplo, R$ 100,00 em cotas deste fundo estará adquirindo a fração de todas estas ações. O que seria diferente se o mesmo poupador tentasse compor uma carteira própria, uma vez que seria necessária uma pequena fortuna para comprar um pouco de cada um destes cinquenta papéis, além de ficar perdido no meio de tantas opções e ser muito trabalhoso.


Sendo assim, uma grande vantagem de um fundo de índices é a comodidade de investir a partir da conta corrente, uma vez que se paga apenas a taxa de administração, que seria uma espécie de honorário para o corretor que faz todo o trabalho.


Além disso, no fundo de índice, as 54 ações oscilam diariamente, subindo e descendo, e o investidor não precisa se preocupar em ver o que caiu e o que subiu, porque o índice será a média de todas as ações que estão na carteira.


Dessa forma, enquanto um cai o outro sobe e assim é mantido o equilíbrio no valor investido, sem que haja uma supervalorização mesmo quando ocorrer uma zebra e, por exemplo, uma determinada ação disparar na bolsa. A média do índice irá segurar estas oscilações. Assim, até mesmo se uma das empresas, que compõem o índice, entrar em dificuldade e vir a falir, o fundo em índice ficará intacto. Diferente do que aconteceria se você possuir uma ação de uma empresa que venha a quebrar, em que é perdido totalmente o valor investido.


Então, investir em fundos de ações em índice é um bom negócio? O índice ICON da bolsa de valores entregou uma rentabilidade de 54% nos últimos 12 meses, terminado em setembro de 2019, enquanto o índice BOVESPA entregou 32%. Entretanto, em 2018 o índice ICON entregou a rentabilidade negativa de -9,5%. O que demonstra que não tem como garantir que a boa rentabilidade de 2019 se repetirá no futuro.


Contudo, o risco do fundo “FIA CONSUMO”, da Caixa, está classificado como risco 4, enquanto o risco das ações está classificado como 5, na escala de 1 a 5. Sendo assim, ao comparar os fundos o índice tem maior estabilidade. Porém, antes de decidir investir é muito importante procurar ver o que poderá acontecer nos próximos 12 meses.


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