RELAÇÃO 1 x 1 COM CNPJ MÃE
- custoseganhosconsu
- 4 de jul. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de fev. de 2022
A relação exponencial que existe em empresas com vários CNPJ gera uma constante dor de cabeça na gestão financeira, devido a gama de dificuldade e complexidade. Com isso, os administradores financeiros precisam criam planilhas e mais planilhas no esforço insano de tentar controlar, na marra, as contas de cada empresa envolvida no grupo.
Porém, quando as contas particulares dos donos, que possuem mais de um CNPJ fora da operação entra na equação, dificulta ainda mais o processo. Isso porque fazem parte do grande pomar de CNPJ, que o mercado chama de grupo econômico, como por exemplo quando os CNPJ são ligados ao lazer, agropecuária ou reflorestamento.
Sendo assim, é primordial que o administrador financeiro siga um método para não perder o controle, e o mais indicado é o princípio da relação um por um, em que é escolhido um CNPJ “mãe” para todos os demais CNPJ, de modo que cada um apenas se relacione com a “mãe”. Ou seja, este método cria através do relacionamento uma relação muito fácil de controlar. Com isso, sempre que for necessário explicar algo para os auditores basta apenas explicar a relação da “mãe” com o CNPJ “filho”.
Como funciona na prática? É necessário abrir uma conta corrente interna para cada CNPJ e assim toda entrada de recurso, via receita de faturamento, será considerado crédito nesta conta. Portanto, o dinheiro não transita entre as contas, apenas é realizado o lançamento do crédito. Ou seja, os pagamentos efetuados em cada CNPJ são lançados a débito na conta corrente com a “mãe” e a rotina do dia a dia prossegue.
Contudo, se um dia, um CNPJ precisar pedir socorro porque faltou dinheiro, a “mãe” entra em ação e envia o valor para cobrir a conta. Porém, a partir desse momento este CNPJ estará com saldo negativo e será um correntista com saldo devedor. Dessa forma, a “mãe” começa a cobrar juros, para ser justo com aqueles que estão operando com saldo positivo, e assim, através do critério de “mãe”, remunerar a poupança.
E quando falta dinheiro à “mãe”? A conta “mãe” poderá resgatar a qualquer tempo o saldo excedente de qualquer CNPJ, uma vez que os que estão operando no lucro evidentemente devem estar gerando saldo positivo na conta corrente com a “mãe”, e assim utilizar como tesouraria central, pois o saldo no banco não é de propriedade do CNPJ “filho”. Isso porque o conceito de propriedade é regido a partir do saldo da conta corrente interna gerencial, que no fundo no fundo é o medidor de resultado.
Este método facilita muito a gestão financeira quando envolve mais de dois CNPJ, pois além de centralizar o controle e criar disciplina para lançar os créditos/débitos, monitora o saldo da conta corrente de cada empresa, como se fosse uma entidade independente.
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