DAR O PEIXE OU ENSINAR A PESCAR?
- custoseganhosconsu
- 16 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de fev. de 2022
É comum ver nas empresas o dono trabalhando mais do que os gerentes e dando ordens nos mínimos detalhes, pois acredita que cabe a ele tomar as decisões enquanto o gerente executa. Na sua empresa também é assim? Normalmente esse modelo funciona quando a empresa tem poucos funcionários, pois na medida em que a empresa cresce e aumenta o número de gerentes é fundamental delegar mais e capacitar os gerentes para agirem como se fossem donos em determinadas situações.
Entretanto, isso nem sempre acontece, pois, muitos empresários acreditam que ensinar um gerente além de dar muito trabalho, faz perder muito tempo e que no meio da correria do dia a dia é sempre mais fácil mandar fazer do que ficar questionando e alinhando a melhor estratégia. Porém, se a curto prazo a questão é resolvida, a longo prazo isso pode-se tornar um problema, pois o funcionário só sabe obedecer e executar e não foi ensinado a pensar e a decidir.
Por isso, um ótimo caminho é contratar um consultor em programa de formação de gerentes para ensinar a analisar o balancete na parte de demonstração de resultados. Assim, a cada fechamento, mensalmente, faz-se uma reunião para avaliar o desempenho do resultado e a partir dele desenvolver um treinamento.
Desta forma, os gerentes passarão a ter contato regularmente com termos como receita operacional, impostos, custo do produto vendido, despesas de vendas, margem de contribuição, despesas administrativas e resultado operacional. Com o passar dos meses acabam decorando os números, e passam a saber na “ponta da língua” qual a margem, o porque subiu ou caiu num determinado mês, e a partir daí saberem o que fazer e o que não fazer para melhorar o resultado da empresa.
Como na maioria dos casos, os funcionários conhecem melhor os detalhes do que os próprios donos das empresas, isso capacita os gerentes a identificar como as coisas afetam de forma positiva ou negativa e assim discutir alternativas para escolher a melhor estratégia.
Além disso, como atualmente, na era da informação, as coisas mudam muito rápido, não há tempo hábil para ficar consultando o manual toda vez que for preciso tomar uma decisão, até porque o manual fica defasado. Por isso, a melhor opção para as empresas é sempre abrir o jogo com os funcionários, dando poder de informação, para que eles também possam tomar a decisão, como se o dono estivesse lá, e agreguem valor ao serviço e nos resultados.
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